O enólogo, um cientista que faz arte!
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- Categoria: a história do vinho
A enologia é uma profissão que combina ciência e arte. E que, mesmo tão tradicional, evolui de maneira evidente, ao longo do tempo.
Em 1857, quando Louis Pasteur descobriu o papel da levedura no processo de fermentação, por exemplo, ele sem querer causou uma verdadeira revolução na enologia, dando aos enólogos conhecimento necessário para elevar o processo de vinificação a um nível superior, onde a ciência passava a substituir a tentativa e erro.
No final deste mesmo século 19, o advento da energia elétrica também impactou de maneira profunda a profissão do enólogo, trazendo novas possibilidades para dentro da vinícola, inclusive no que diz respeito à refrigeração.
O controle da temperatura do vinho, principalmente durante o processo de fermentação, ganhou a devida importância no século 20, com os estudos de Émile Peynaud sobre o tema.
Assim chegamos ao final do século 20, com a enologia ciente de que a vinificação moderna estava de braços dados com a ciência.
Mas o século 21 chegou, para arejar pensamentos e corações, inclusive no mundo do vinho. O século 21 chegou nos contando que enologia não era somente ciência. O século 21 chegou nos contando que enologia é também arte.
Alguns enólogos podem, sim, optar por produzir vinhos tecnicamente perfeitos, a partir do que ensina a educação enológica tradicional. Outros profissionais, por sua vez, optam pelo risco, sem o qual não é possível produzir vinhos excepcionais! Mas todos, sem exceção, o fazem com amor à profissão, e comprometimento com o consumidor.
No Brasil, comemora-se o dia do enólogo em 22 de outubro. Como comemora-se? Com um brinde, é claro!
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